quarta-feira, 9 de março de 2011

Uma veia de esperança salienta-se em meu coração... Minha alma transpira e, na confusão de idéias, um sentimento se faz presente... Profundo, complexo, insistente...

Eu não quero sentir isto. Não quero pensar e investir em algo inconsistente... Incerto.

Sinto-me desafiada. Na realidade, apenas sinto, sinto e, não lidou, não me dou!

Ele... É... Ele... Me faz sentir iluminada, alegremente confusa... É o objeto escolhido do verbo intransitivo... Amar... E amo, e quero amar, não preciso, mas quero...

Reticências são úteis no decorrer deste discurso, uma vez que não se sabe como o enredo será escrito daqui pra frente...

domingo, 6 de março de 2011

O coração dói...

Você está sozinha, em meio à familiares e amigos. Várias parafernálias tecnológicas para te entupir de informação, te distrair, te envolver... Ou, um livro, uma conversa ao telefone por alguns minutos e, nada disso desfoca o sentimento que tem guardado lá no fundo e, que transparece sem o menor esforço.

Você implora pela atenção de outras pessoas, não consegue conviver consigo mesma... É difícil sentir essa dor física, moral, triste...

E, respira fundo, tem a esperança de que tudo vai mudar, Deus está contigo, tem um belo futuro, uma carreira, um carisma só seu... Mas, importa? Se nada faz sentido agora...




quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Trapézio!


Sabe qual é a coisa mais importante quando se está no alto de um trapézio? A confiança de que não vou cair. É claro, existe um preparo, as técnicas, o jeito certo de segurar com a mão... Mas quando eu estou lá em cima, eu penso que basta não olhar pra baixo. Eu não tenho medo de altura, mas lá do alto, sei que um erro pode ser trágico. Então eu confio que não vou cair, porque sei exatamente o que estou fazendo. Lá em baixo, existe uma rede de proteção. Não que eu pense em cair, pelo contrário. A rede não é a minha confiança. É a falta dela. Eu não me penduro no trapézio pensando que vou cair na rede e sim que não vou precisar dela. E quanto menos eu pensar na rede, melhor.

Ontem você me perguntou sobre como é confiar. É bem isso, compreende? É como ser a mão que se segura num trapézio, na certeza que não vai cair. Confiança é ter a certeza que não se precisa de uma rede que ampare a queda. É a certeza que posso voar livre de um ponto a outro. Se for preciso cair, a rede está lá. Mas ela não é a própria confiança, e sim a liberdade de ir e vir.
Amar é um salto sem rede. Confiar é segurar firme no que te faz mais livre.


sexta-feira, 30 de julho de 2010

Caminhe!

" Mesmo quando você não sabe para onde vai, ajuda saber que você não está indo sozinha. Ninguém tem todas as respostas. Às vezes, o melhor que podemos fazer é pedir desculpas, e deixar o passado no passado. Outras vezes, precisamos olhar para o futuro e saber que, mesmo quando achamos que vimos de tudo, a vida ainda pode nos surpreender, e ainda podemos surpreender a nós mesmos."
(...)
“Em minhas andanças,eu quase nunca soube se
estava fugindo de alguma coisa
ou caçando outra”.
[Rubem Braga]

Os não ditos!!!

As palavras às vezes cortam como uma faca e de maneira irrefletida ferimos os outros, mesmo se os amamos, sem que haja retorno. Conscientes disso é que em muitos dos casos, nos calamos, quando tudo o que pensamos e sentimos nos queima por dentro.
Essas coisas são os não ditos das relações e da vida.
As palavras que não dizemos, mas não enterramos também, estão sempre entre nosso coração e nossa garganta e nos ferem interiormente. São opções que fazemos, seja para não machucar outras pessoas, seja, simplesmente, pela falta de coragem de sermos nós, inteiros e límpidos.
A comunicação é a base de todo relacionamento saudável. Pessoas que se gostam, que seja na amizade, no amor ou nas relações familiares, devem estar prontas para ser quem são, para perdoar e receber perdão.
Não nos calaríamos tanto se soubéssemos que o outro nos ouviria com a alma, nos entenderia e continuaria a nos amar, apesar de tudo. Mas as pessoas, por mais maduras que pareçam, nem sempre estão prontas para ouvir as verdades, se essas forem doloridas. Assim são criadas as relações superficiais, onde pensamos tanto e falamos de menos, onde sentimos e sufocamos.
Falta-nos um pouco de humildade para aceitar nossa imperfeição, aceitar que o outro possa não gostar de algo em nós e ter o direito de dizê-lo. Falta-nos a ousadia de sermos nós, sem essa máscara que nos torna bonitos por fora e doentes por dentro.
A comunicação na boa hora, com as palavras escolhidas e certas, consertaria muitos relacionamentos, sararia muitas almas, tornaria as pessoas mais verdadeiras e mais bonitas.
Sabemos que as pessoas nos gostam quando nos conhecem profundamente, intimamente e continuam nos gostando. Quando com elas temos a liberdade e coragem de dizer: isso eu sinto, isso eu sou.

Encerrando o Ciclo.

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final ( ...) Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu...
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração (...) e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.Não há nada mais perigoso que rompimentos que não são aceitos, promessas que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
“Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..E lembra-te : "Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão." (Fernando Pessoa)

Visão!!



Uma maioria de pessoas é incapaz de perceber a diferença entre uma pedra verde e uma esmeralda. Entre um príncipe e um charlatão. Um aliado e um opositor.

E isso é sua própria falha.

Quantas vezes uma pessoa precisa ser picada por uma cobra antes de conseguir reconhecê-las?

Não há culpa que possa ser transferida. Não há álibis ou bodes expiatórios. Esta culpa é apenas própria. Oportunidades serão desperdiçadas, sentimentos serão magoados, danos ocorrerão, e até mesmo vidas serão arruinadas ou perdidas.

Sim, conhecimento é poder, e pagaremos o preço por nossa falta de sabedoria. Nós sempre fomos e continuaremos sendo os responsáveis por nós mesmos.

A ignorância não nos inocenta.

Finito!!

Se a própria vida tem um começo e um final, como poderíamos esperar que para os amores, as amizades, os momentos de felicidade em geral, essa máxima fosse diferente?
A areia nunca pode subir, por mais que se tente

Mas, se você pudesse quebrar essa lei, por um instante, consegue pensar em coisas que faria diferente? Ou em coisas que viveria novamente, mesmo sabendo que apenas as perderia mais uma vez?

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Bem feito!!!


Sim, eu confesso que sempre ando armada, onde quer que eu vá, o que quer, que eu faça, sempre estou armada. Não sei viver sem elas, sim, eu sei, não é o mais justo e nobre, porem as possuo. O inconveniente disso tudo é tornar –se vitima delas.
Eu dei um tiro no pé. Não foi você, nem ninguém. Fui eu. E para continuar caminhando é quase tão doloroso quanto ficar parado, pensando na dor. Porque quando eu fui caminhar, sem saber para onde seguir, eu acabei escolhendo caminhos estranhos e tive que voltar no mínimo umas três vezes ao ponto de partida e começar tudo de novo. E quando eu parei para pensar, eu só conseguia lembrar do barulho da explosão e a sensação daquele projétil entrando e dilacerando aquele que me levava onde eu queria ir.
Talvez seja “bem-feito” pra mim. Agora, antes de ir e vir, eu vou pensar muito bem antes de dar meus passos e escolher meus destinos. Mas antes um tiro no pé que um tiro no peito.






"Meu caminho é cada manhã,

Não procure saber onde estou

Meu destino não é de ninguém

Eu não deixo os meus passos no chão"





terça-feira, 15 de junho de 2010

Isso me basta!!!


INDIGNAÇÃO : ato ou efeito de indignar-se, repulsa, revolta, ira, raiva.

CONSPIRAÇÃO : ato ou efeito de tramar, concorrer, maquinar.

PACIÊNCIA : virtude que consiste em suportar os males ou incomodos com resignação e tolerancia.


Que eu tenha muita paciência para suportar minha indignação diante das conspirações. Não entro em confronto com quem não luta com armas limpas. Não me rebaixo para discutir com quem não está a minha altura. Tenho a inteligência a meu favor, isso me basta."